Ainda que eu não seja filho de Farroupilha, assim como os imigrantes italianos que subiram a serra em 1875, também o fiz cerca de um século depois. Nasci
Hoje minha identidade cultural é a soma da cultura italiana e gaúcha, embasado nos valores familiares, no trabalho, no conhecimento e no respeito à diversidade cultural humana. Não sei ser outro que não esse, com essa visão do mundo e das relações humanas.
Certo dia perguntaram-me no que trabalharia se não fosse professor?
Respondi prontamente: Não saberia fazer outra coisa, que não o oficio de ensinar, com tanto gosto e alegria. Tanto nas escolas públicas como nos cursos de línguas espanhol e italiano.
Como diz bem Miguel Arroyo em Oficio de Mestre, se o oficio de mestre é uma arte “no trabalho que me faço... me entalho e me refaço...”Refaço-me torno-me cada dia outro que não o anterior. Talvez melhor, talvez pior, mas com certeza outro. Seja na educação, na família, na faculdade, na política ou com amigos sempre sou um e depois, torno-me outro que se refaz ao conviver.
Esse espaço serve um pouco para isso, mirar al pasado con hojos de nostalgía y creer en futuro harmônico posible...