domingo, 25 de julho de 2010

Cautela

    Conversar com uma pessoa pode ser uma tarefa cotidiana e corriqueira para qualquer ser humano. Mas dialogar com as almas e suas humanidades, que estão diante de nós, pode ser uma tarefa muito complexa.
    Ainda que essas primeiras linhas possam ser altamente filosóficas e recheadas de ideias vale  a pena pensarmos um pouco.
    Cotidianamente falamos com dezenas de pessoas. Amigos, colegas de trabalho, pretensos apoiadores, antigos idealistas, futuros parceiros. Mas questiono-me: Com quantos realmente conseguimos dialogar? Com quantos realmente conseguimos cruzar as almas e olhar atrvés das janelas dela? É dificil dizer. Nunca parei para esse exercício. Mas agora vejo que cada vez mais é necessário. Não so falar com os lábios e olhar com os olhos, mas sim dialogar com a alma. Dialogar além dos olhares e dos lábios, mas para dentro das almas.
    Não se trata de fazer um discurso piegas e sentimentalóide, mas sim de refletir sobre uma necessidade cada vez mais urgente para alguém que decide cotidianamente os passos dos outros.