Tenho andando muito. Aqui, lá, acolá. Mas o mesmo timbre sempre. A mesma nota. O mesmo vento. As pessoas todas dizem-se democráticas, respeitosas, sem preconceitos e por ai vai...
Mas até onde vão? Será que mantém a mesma postura quando algum negro lhe pede emprego? Será que mantém a mesma postura quando um deficiente físico lhe pede ajuda? Darão emprego a um homosexual?Será que tratarão da mesma forma alguém que não é do seu partido político?
A corporeificação das palavras pelo exemplo parece realmente ser a ponte que falta para ligar o homem com sua humanidade.
Caminhar, ouvir, falar, ver e apavorar-se. Essa tem sido minha rotina.
Não sou mais nem menos completo. Não sou mais nem menos imperfeito. Não sou mais nem menos humano.
Mas a cada dia assusto-me com a finitude e incoscistência da vida.
Mas a cada dia assusto-me com a precariedade e superficialidade das convicções.
Mas a cada dia assusto-me com a acromia dos sorrisos e das almas.
Cidades de pedras, homens de pedras, relações de pedras, sorrisos de pedras.
E a cor do vento, da vida, do sorriso, do diálogo, da humanidade...Qual será?
realmente tudo hoje tem se tornado PEDRA!
ResponderExcluiras pessoas tem dado muito mais importância
na aparência do que no que realmente importa.
o toque, o bom dia, o obrigado,
as simples coisas do dia-a-dia.